segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A política do cuidado - Por Padre Matias Soares

Na atualidade, um tema que está sendo abordado com ênfase e atenção pelos pensadores sociais é a importância do Cuidado pelo bem do outro. Nas relações humanas e circundantes há uma atenção premente que deve ser dada ao Cuidado com os semelhantes, com a natureza e o mundo, já que existe uma globalização da indiferença (Papa Francisco). Esta é uma constatação séria e preocupante. Há uma perda de consciência de que fazemos parte do conjunto da Criação. A Era dos indivíduos e, às vezes, das tribos, é um sinal antropológico de que a preocupação global com o futuro da Humanidade, e com tudo o que está em função dela, não é levada muito a sério pelas pessoas que têm responsabilidades numa ordem sistêmica mais ampla.
A política tem que ser pensada como a arte de cuidar. Como ação humana, ela tem que estar em função do outro. Ela é ciência prática. Deste modo, tem que estar em sintonia com a ética social. Na posmodernidade, a concretização da necessidade subjetiva do outro como meio de interação pessoal e comunitária é o Cuidado. O paradigma instrumentalista e pragmático pensa esta possibilidade, antes de tudo, como um Cuidado de si. Esta é uma questão que na Sociedade individualista é vista como uma necessidade de autoafirmação das vontades. O poder é a meta das atitudes humanas e através delas, como força, passa o sentido da política, ou seja, o que era tido como meio de realização da justiça em vista do bem comum, é pensado como meio de conquista do bem individual. Eis um dilema com o qual a política na contemporaneidade não está sabendo se reconciliar.
O discurso político na atual conjuntura é medíocre e imediatista. Promessas são lançadas ao vento com uma única finalidade: todos querem chegar ao poder. Não existe preocupação com o governo para o outro, mas com o governo para si. Os bens são conquistas para pessoas e grupos isolados. A maioria não participa do usufruto da coisa pública. A corrupção é um câncer, que tem na impunidade a sua maior aliada. Os direitos sociais básicos não chegam às periferias sociais da população. Quando oferecidos, vêm como forma institucionalizada de compra de votos e subserviência escravizante. As vontades coletivas tornam-se dependentes de quem estar com o poder e não quer democratizá-lo. Não existe condição democrática séria, em nenhuma realidade política quando há manutenção da miséria pela doação de esmolas. Não é em vão que todos os candidatos à presidência não avançam nas políticas públicas que deveras concedam ao povo liberdade. A vocação da política não pode deixar em segundo plano esta sua finalidade. Existe um problema na política brasileira que é disfarçado pelo ataque aos problemas políticos que existiram no passado. Falta um justo meio. Falta de liberdade e corrupção são duas faces da mesma moeda, que desfiguram a identidade da democracia. Neste aspecto, devemos ser críticos da concepção de política defendida na época hodierna. Pensemos no alto dispêndio de dinheiro público e privado que existe nas campanhas eletivas. E o pior: falta seriedade. A maioria não tem projetos e não apresenta perspectivas diferenciadas. A política é mais de propaganda, que neste caso é usada para camuflar o nível de mediocridade que adjetiva a maioria dos candidatos.  
Por fim, sobre uma política do Cuidado é uma reflexão a ser levantada e aprofundada pelos cientistas políticos e sociais para que possamos reabilitá-la à sua peculiaridade. A atenção, que todos os cidadãos e pessoas de boa vontade precisam dar à política, é urgente. Quem não a pensa como meio autêntico para pensar o bem social, não estará cuidando de si na sua condição de animal político. Assim o seja!
Pe. Matias Soares

Pároco de São José de Mipibu-RN

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Estatístico afirma que há uma tendência de segundo turno no RN

mardoni 94









O presidente da Associação dos Institutos de Pesquisa e diretor do Instituto Certus, Mardoni França, declarou haver ampla possibilidade de ocorrer um segundo turno no pleito para o Governo do Rio Grande do Norte este ano. A declaração foi dada durante entrevista na manhã de hoje (25), ao Jornal da Cidade (94 FM).
“Há uma tendência de que a campanha caminha para a definição de um segundo turno, em termos de uma previsão probabilística, dada o desempenho de cada um dos candidatos. Há uma chance, uma probabilidade de acontecer em torno de 60% e de não acontecer em torno de 40%”, destacou.
Robson Pires

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Robinson Faria: “Campanha só se ganha no dia, mas a minha parceira Fátima é a senadora do RN”

O entrevistado de hoje, na Band Natal, é o candidato a governador, Robinson Faria (PSD).
A entrevista será exibida entre 18h50 e 19h20 e foi gravada agora há pouco.
"Campanha só se ganha no dia, mas a minha parceira Fátima é a senadora do Rio Grande do Norte", disse Robinson ao apresentador Robson Carvalho.
O candidato também falou de propostas, de pesquisas, de doações de campanha…e sobre o adversário: "Henrique está desesperado"


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Thaisa galvão

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

ATLETA LARANJEIRENSE É DESTAQUE E ACENDE A PIRA OLÍMPICA NA ABERTURA DOS JOGOS ESCOLARES 2014



Lavínia Luzia de Souza é ex aluna da Escola Terceira Rocha da comunidade de Laranjeiras dos Cosmes, e pelo seu destaque como atleta tanto na modalidade handball quanto no atletismo foi eleita digna de acender a pira que simboliza o início dos Jogos Escolares 2014. 

Lavínia foi campeã municipal e regional dos jogos da Juventude, campeã nos CEEM´S, vice campeã no JERN´S, e ainda foi campeã municipal no Atleta Municipal 2013.

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Governo amplia Minha Casa, Minha Vida em 350 mil unidades

O Programa Minha Casa, Minha Vida deve contratar 350 mil unidades habitacionais a mais no primeiro semestre de 2015. A ampliação do programa foi anunciada há pouco pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pela ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins.
De acordo com Mantega, a medida mais importante é a manutenção das regras da segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, que acaba no fim do ano, para a terceira fase do programa, que começa em 2015 e vai até 2018. Segundo o ministro, a manutenção das regras permitirá que a contratação de financiamentos não seja interrompida de um ano para outro. “As empresas têm de se preparar, comprar terrenos e elaborar projetos. Vamos manter a maior parte das regras em vigor, de modo que não haja dificuldades e possamos ganhar tempo, contratando 350 mil unidades no primeiro semestre de 2015”, declarou Mantega.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Delator da Petrobrás vai depor na quarta-feira

Expectativa em Brasília.
O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Criminal de Curitiba (PR), determinou que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso no Paraná, seja conduzido até Brasília, na próxima quarta-feira, para prestar depoimento à CPI mista que investiga denúncias na estatal.
Ele será escoltado por agentes da Polícia Federal, sem o uso de algemas – dentro do Congresso, ele poderá ser conduzido por agentes da Polícia Legislativa.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki, responsável pela Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Paulo Roberto Costa pode prestar depoimento à CPI da Petrobras nesta semana.
Para Zavascki, comissões parlamentares de inquérito (CPI) podem convocar qualquer depoente, independentemente de autorização judicial prévia. Paulo Roberto, entretanto, tem o direito de não responder a perguntas que possam incriminá-lo.
A manifestação de Zavascki contrasta com recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, contrário ao depoimento por considerar que declarações públicas de Paulo Roberto Costa podem atrapalhar o processo de delação premiada a que ele se submeteu.
Costa assinou um acordo de delação para detalhar o funcionamento do esquema bilionário de desvio de dinheiro e pagamento de propina. Em troca, pode ter a pena reduzida e até obter o perdão judicial.
Reportagem da revista VEJA revelou que Paulo Roberto Costa afirmou à Justiça e ao Ministério Público que três governadores, seis senadores, um ministro de Estado e pelo menos 25 deputados federais embolsaram ou tiraram proveito de parte do dinheiro roubado dos cofres da estatal.
De acordo com depoimento de Costa, o esquema funcionou nos dois mandatos do ex-presidente Lula, mas também adentrou a atual gestão da presidente Dilma Rousseff.
Entre os nomes citados por Costa estão os ex-governadores Sergio Cabral (PMDB-RJ), Eduardo Campos (PSB-PE) – morto em acidente aéreo no mês passado – Roseana Sarney (PMDB-MA), o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, além do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN).
Os nomes das autoridades com foro privilegiado já foram encaminhados ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável por levar o caso ao Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá ao relator no STF, ministro Teori Zavascki, analisar o teor das informações fornecidas pelo ex-diretor da Petrobras e homologar a delação.
Na semana passada, o ministro Teori Zavascki autorizou também que deputados e senadores da CPI mista da Petrobras tenham acesso integral aos documentos das investigações contra parlamentares.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

MARINA SILVA FEZ E DISSE, MAS NÃO LEMBRA. AMNÉSIA SELETIVA?


Entre seu passado político e o que apresenta em campanha, candidata Marina Silva esquece algumas partes; jornal do PSB diz que ela apoiou a CPMF, que destinava verbas bilionárias para a Saúde; quando foi senadora (2003-2011), porém, votou contra duas vezes; "Não faço oposição pela oposição", diz Marina hoje, que naquele tempo boicotou a Lei de Responsabilidade Fiscal, a criação da Anatel, a reforma administrativa e o modelo de exploração do petróleo; dia 29, desdenhou do pré-sal - "o petróleo é um mal necessário" -, mas já na manhã seguinte voltou atrás sem reconhecer que seu programa de governo tem apenas uma linha sobre o assunto; no Fisco, esqueceu de declarar todos os seus bens, lembrando apenas depois de o PT ameaçar pedir investigação; ativista da causa LGBT, é agora contra o casamento de pessoas do mesmo sexo; Freud explica?

11 DE SETEMBRO DE 2014  

Ao não enfrentar o cotejo de informações produzidas por seu passado político, distante e recente, com posições e atitudes atuais, de postulante a presidente, Marina Silva também se torna candidata a caso clínico, daqueles que, como diz o povo, só "Freud explica". À primeira vista dos leigos, parece que a ex-seringueira, ex-senadora e ex-ministra sofre do que se pode chamar de amésia seletiva. Lembra ou esquece, apenas do que quer, não de tudo o que foi, fez ou disse.

O caso mais recente diz respeito à sua declaração de bens à Receita Federal. Marina só pode ter esquecido de acrescentar ao seu patrimônio pessoal R$ 46 mil, o que só feito na Receita após ameaça de pedido do PT por uma investigação. Num dado que era desconhecido até a semana passada, revelou-se que Marina recebeu R$ 1,6 milhão em palestras a clientes que, sim, ela se lembra, mas está impedida por contrato de revelar os nomes.

Se R$ 46 mil podem ser pouco para lembrar, esquecer dos bilhões que a CPMF – imposto de 0,38% de cada cheque – representava para a saúde deve ser mais fácil. O instrumento vigorou no governo de Fernando Henrique, mas foi cortado antes de beneficiar a administração Lula. Marina foi senadora entre 2003 e 2011, e por duas vezes votou contra a CPMF. Ela também não apoiou a iniciativa do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) de resgatar a verba carimbada, não endossando o projeto. No jornal da campanha de Marina para presidente, no entanto, está escrito que Marina apoiou a CPMF. Isso nunca foi verdade.

- Eu não faço oposição por oposição, tem repetido Marina nesta campanha. Trata-se, à medida em que ela não assume o debate sobre suas posições públicas, tomadas no Senado, diante de todos os registros públicos, de um verdadeiro atestado de  esquecimento. E não é o único sobre sua atuação no Senado, onde, ao contrário do que diz hoje, praticou sim a oposição a praticamente tudo.

Em oposição à grande maioria do Congresso, Marina votou contra temas quase consensuais como a criação da Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações --, a quebra do monopólio estatal e o modelo de concessão para exploração de petróleo, e, também, contra a reforma administrativa. No  dia da votação da reforma da Previdência, estava de licença médica. Em 2000, votou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal que, reconhecidamente, tem normatizado minimamente as  finanças dos Estados.

A coisa é complexa. Um caso gritante é a ida e vinda, sem reconhecer que foi e voltou, a respeito do pré-sal. Menos de uma dia depois de afirmar, em 29 de agosto, que não tinha o pré-sal como uma de suas prioridades – "minha posição é conhecido: o petróleo é um mal necessário" -, Marina não apenas não assumiu o que disse, enfrentando, assim, o debate, como aderiu, de forma classicamente oportunista, à maré de desaprovação ao posicionamento. De resto, subjugado em seu programa de governo.

Marina esqueceu, outra vez na primeira hora de sua candidatura de 2014. De olho no voto das igrejas pentecostais, reagiu a quatro twites do "pastor" Silas Malafaia com um imediato rompimento com seu compromisso histórico com os militantes LGBT. Ao menos, é que se tinha no início da carreira política dela, quando, no melhor estilo hippie, ajudou a criar as bases nacionais para a expansão do movimento. Mesmo cavalgando nessa comunidade politicamente influente e carregando a bandeira de prestígio,

Marina marcou posição contra a formalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo.

- Nem sei que twites são esses, devolveu Marina a respeito do motivo de sua virada ideológica. Deve ser verdade, pode ser esquecimento.

Entre lapsos, Marina também começa a ver sua tendência de ascensão nas pesquisas parar, na melhor análise para ela, ou se inverter, no que muitos acreditam. De tão flagrantes, os paradoxos entre a história política de Marina e a maneira como ela se apresenta agora estão, nitidamente, decepcionando legiões de eleitores que a tinha como alternativa. Falou alto o crescimento do índice de rejeição dela.

Se continuar a esquecer quem foi e não dizer mais claramente quem é, Marina corre o risco de não ser lembrada pelos eleitores.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Dilma volta a crescer, pesquisa Vox Populi mostra Dilma com 36% e Marina com 28% no primeiro turno

No segundo turno, Dilma tem 41% e Marina, 42%, diz Vox PopuliNelson Antoine/Frame/AE










Levantamento é o primeiro do instituto desde a entrada de Marina na corrida presidencial
Pesquisa Vox Populi divulgada nesta quarta-feira (10) mostrou a ex-ministra Marina Silva (PSB) com 42% contra 41% da presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) em um eventual segundo turno da eleição presidencial de outubro.
Segundo a pesquisa, publicada no site da revista Carta Capital, Dilma lidera no primeiro turno com 36% das intenções de voto, ante 28% de Marina e 15% do senador Aécio Neves, do PSDB.
O levantamento é o primeiro do instituto Vox Populi para a revista Carta Capital desde a entrada de Marina na corrida presidencial no lugar de Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo em agosto.
portal R7

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

DEPOIS DE ABRAÃO LINCONL, AGORA FOI A VEZ DE KELPS LIMA ANUNCIAR APOIO A FÁTIMA PARA O SENADO

Candidatos Kelps Lima e Abraão Lincoln anunciam apoio a Fátima
A deputada Fátima Bezerra continua somando apoios suprapartidários de lideranças políticas do RN. Neste domingo (7), os candidatos a deputados Kelps Lima (Solidariedade) e Abraão Lincoln (PRB) anunciaram apoio durante evento na praia de Enxu Queimado, em Pedra Grande.
“Pedir voto para Fátima é muito fácil”, brincou Kelps, elogiando a parlamentar, que, segundo ele, “já deu enorme contribuição para o estado e no Senado fará muito mais”.
Já Abraão Lincoln disse que está com Fátima principalmente para “lutar pela manutenção do Ministério da Pesca e pelos direitos dos pescadores”, uma vez que Pedra Grande tem como principais atividades econômicas a pesca e a agricultura. De acordo com o candidato, presidenciáveis que se opõem à presidente Dilma pretendem extinguir o Ministério.
“É muito importante a vinda de vocês para a nossa campanha. O que está em jogo é o futuro desse país”, agradeceu Fátima. Ela observou, na ocasião, que muitos dos parceiros que tem conquistado ao longo da caminhada para o Senado podem até pertencer a partidos cujas ideologias diferem da do seu próprio partido, o PT, mas ressaltou que o objetivo de se unirem é um: trabalhar por um Rio Grande do Norte melhor e por um país mais justo.
Fátima destacou ainda a importância de ter o apoio dos suplentes Theodorico Neto e Jean-Paul Prates, este último recebido com carinho pelos pedragrandenses, por ter se empenhado na implantação e no desenvolvimento de parques eólicos na região do Mato Grande, o que mudou o cenário local principalmente com geração de emprego e renda.
A população promete retribuir com o voto. “Pedra Grande merece tê-la como senadora, porque já trabalhou muito por nosso município”, reconheceu o agricultor José Tenório.

domingo, 7 de setembro de 2014

FÁTIMA BEZERRA RECEBE O APOIO DE ABRAÃO LINCOLN

Enquanto Fátima segue em caravana pelo Oeste, nosso 1° suplente Jean-Paul Prates acompanhou o candidato Abraão Lincoln, que passou a apoiar Fátima, na Grande Caravana da Pesca, percorrendo o litoral norte.

#PraFazerMuitoMais #Fátima131
Foto: Enquanto Fátima segue em caravana pelo Oeste, nosso 1° suplente Jean-Paul Prates acompanhou o candidato Abraão Lincoln, que passou a apoiar Fátima, na Grande Caravana da Pesca, percorrendo o litoral norte.

#PraFazerMuitoMais #Fátima131

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

"MUITA CALMA NESSA HORA", VOTAR BRANCO OU NULO TERMINA AJUDANDO MATEMATICAMENTE O CANDIDATO MAIS VOTADO SE ELEGER NO PRIMEIRO TURNO

Eleições 2014: vale a pena votar em branco ou anular o voto?

homem-indecisoPor expressa previsão constitucional, o voto no Brasil é, em regra, obrigatório, Ainda assim, nas últimas eleições gerais, de 2010, mais de 18% dos eleitores não compareceram às urnas. O grande índice de abstenções se deve à inexistência de sanções graves – o título é facilmente regularizado em momento posterior – e, principalmente, pelo desinteresse do brasileiro pelo processo eleitoral. Também chama atenção o número de votos brancos e nulos: em 2010, quase 11% do eleitorado fizeram uso destas opções de voto. Mas, afinal, a quem interessam os votos brancos e nulos?
Na disputa para os cargos do Poder Executivo, somente haverá 2º turno se o candidato mais votado não obtiver a maioria dos votos válidos, considerando-se inválidos os brancos e os nulos. Assim, "a canalização dos votos para os brancos e nulos terminam ajudando, matematicamente, o candidato mais votado a vencer no primeiro turno".
Já na disputa para os cargos do Poder Legislativo, haverá implicações para os cargos regidos pelo sistema proporcional: quanto menos houver votos válidos, menor será o coeficiente eleitoral, ou seja, a quantidade de votos que um partido ou coligação terá que obter para eleger um candidato.
E se a quantidade de votos nulos e brancos corresponder à maioria do total de votos, as eleições serão anuladas? Esta é uma das maiores falácias em matéria eleitoral. Não, não haverá a nulidade do pleito. O que prevê a lei é a nulidade decorrente de inelegibilidade ou indeferimento de registro de candidato ou, ainda, nos casos de fraude, coação, captação ilícita de votos e abuso de poder político ou econômico. Foi com base em tais situações que tivemos a repetição das eleições para algumas Prefeituras Municipais do Rio Grande do Norte no certame de 2010, inclusive em Mossoró.
Apesar de haver alguma influência nos cálculos apresentados, percebe-se que o resultado final dos pleitos não é diretamente atingido. O resultado de uma eleição com altíssimo índice de votos brancos e nulos, portanto, é a falta de legitimidade dos eleitos, o que pode ser o primeiro passo para desmandos, má gestão e uso indevido dos cargos eletivos. Não é tarefa das mais fáceis, mas é nosso dever refletir um pouco sobre nossa opção de voto.
Do blog do Robson Pires, Por Felipe Maciel

Polícia apreende R$ 80 mil em veículo durante blitz da Lei Seca

A Polícia Militar apreendeu R$ 80 mil em espécie dentro de uma caminhonete Pajero, de cor branca, abandonada por um motorista que fugiu do local antes de assinar o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) durante uma blitz da operação Lei Seca, realizada na noite de ontem, 4, no bairro de Ponta Negra. O condutor do veículo já foi identificado e o carro será encaminhado ao pátio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran/RN). 
Cedida / Polícia MilitarDinheiro foi encontrado durante operação nesta madrugada
Dinheiro foi encontrado durante operação nesta madrugada
De acordo com tenente Styvenson Valentim, o carro foi abordado na avenida Roberto Freire, quando passou na barreira policial. "O condutor se recusou a fazer o teste do bafômetro. E, quando foi chamado para assinar o TCO, já havia se evadido do local". Sobre a quantia, Styvenson explicou que ela estava em meio à bolsas e papéis. "O carro e todos os pertences foram fotografados e ficarão guardados até que o condutor se apresente para retirar", disse.  
Além deste caso, o tenente também relatou que um outro motorista tentou fugir da operação. O condutor dirigiu em marcha ré por cerca de 800 metros na avenida Roberto Freire. Ele foi interceptado e acabou preso. 
Segundo informações do tenente, foram presos 15 motoristas. Outros 41 condutores acabaram autuados administrativamente e 56 carteiras de habilitação foram recolhidas. A barreira de fiscalização, montada pela Polícia Militar, Detran/RN e Polícia Civil, aconteceu de 0h às 5h.
Tribuna do norte

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

CRESCE DIA A DIA AS ADESÕES À FÁTIMA BEZERRA PARA O SENADO


Oposição de Felipe Guerra declara apoio à candidatura de Fátima ao Senado
 Durante mobilização de campanha da candidata ao Senado Fátima Bezerra (PT) realizada neste sábado (30) em Caraúbas, o grupo de oposição de Felipe Guerra foi ao seu encontro e declarou apoio para as eleições 2014.
“Fátima é a única que conseguiu unir a oposição em Felipe Guerra”, declarou o grupo composto pelo vice-prefeito Paulo Guilherme; os ex-prefeitos Brás Costa (PMDB), Hugo Costa (PTB), Régis (PSD); o vereador Jânio Barra (PP); os ex-vereadores Vandilson (PMN) e Gilvan (PSC), e a liderança Zico.