No dia 5 de novembro de 2000, 28 presos escaparam da unidade durante resgate ousado realizado pelo bando de Valdetário, onde armas de grosso calibre foram utilizadas para garantir a fuga. Além do assaltante, também foram libertados criminosos como Cimar Carneiro, primo de Valdetário, e o assasino, sequestrador e estelionatário Benito Muradás. Na ação do bando, apenas um sentinela fazia a vigilância, um soldado da PM foi baleado e ficou ferido com gravidade, dois agentes carcerários foram feitos reféns e o governador Garibaldi Filho exonerou o então diretor do presídio, Ricardo Roland.
Reprodução/ Adriano Abreu
Até esta sexta-feira, maior fuga registrada em Alcaçuz ocorreu em 2000, quando o bando de Valdetário Carneiro invadiu a unidade.
O ex-diretor, à época, justificou que "da maneira como se deu o resgate, aconteceria em qualquer unidade prisional". No entanto, o delegado Maurílio Pinto, que ocupava o cargo de subcoordenador de operações da Secretaria de Segurança, disse que houve negligência por parte da direção do presídio. "Todo o plano era de conhecimento da polícia. Inclusive, que o resgate de Valdetário seria em um fim de semana", explicou Maurílio Pinto logo após a fuga de Valdetário Carneiro, morto em 10 de dezembro de 2003 durante ação da polícia.Já na fuga de ontem, novo "recorde" do presídio, 41 homens escaparam da penitenciária por volta das 20h, sendo que três deles foram recapturados durante a madrugada. Durante a ação, no entanto, não houves disparos e a fuga só teria sido descoberta na madrugada desta sexta-feira.
Até o momento, de acordo com informações extra-oficiais, 38 detentos permanecem foragidos. A Polícia Militar intensificou as fiscalizações por toda a cidade, disponibilizando, inclusive, o helicóptero Potiguar I para as buscas aos apenados.
Fonte: Tribuna do Norte
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