O Tribunal de Justiça nega provimento ao agravo de 88 policiais, dentre agentes de investigações e escrivães de polícia (suplentes), que estavam na condição de subjudice do concurso realizado no ano 2000. Os mesmos conseguiram serem nomeados graças a uma liminar, devido a brechas no edital do concurso.
Com isto alguns que já se mantinham no cargo a aproximadamente 6 anos, poderão deixar a corporação Policial Civil de mãos vazias e ainda condenado a pagar as custas processuais, bem como honorários em favor da parte vencedora (Estado do Rio Grande do Norte), estes arbitrados no equivalente a 10% sobre o valor da causa.
O ofício da decisão já foi encaminhado ao Delegado Geral para as providências cabíveis.
Com isto no final do ano, mais de 200 policiais civis deverão se aposentar, já que esperavam a aprovação do plano de carreira da categoria para pôder ir a inatividade com dignidade. Portanto, no final do ano deverão deixar a corporação mais de 200 policiais em decorrência da aposentadoria.
E agora, com esta decisão do TJ, tudo indica que são mais 88 policiais civis que deverão deixar a corporação, com uma simples matemática percebe-se que 200 + 88 = 288 policiais civis a menos na corporação no final do ano e começo de 2012.
O número de concursados aprovados no último concurso, por causa das desistências - devido a demora na nomeação - é de aproximadamente 450 policiais, com isto mesmo o Governo do Estado nomeando todos estes novos policiais civis, a instituição continuará carente de homens.
Esta notícia soou bem aos ouvidos dos suplentes da Polícia civil deste último concurso (2008), que parece surgir uma luz no fim do túnel. Já quanto a sociedade, parece que vai ter que esperar mais um pouco pra ter a Polícia civil atuando como deveria.
Fonte: Cb Heronides
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